CONPAS
Conselho de Pastores de São Caetano do Sul

“Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.” 1ª Tm. 3.1

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,” Ef. 4.11,12

Certa vez, estando numa cerimônia de formatura do curso de teologia do Betel Brasileiro, eu comecei a pensar sobre a relevância que tem o episcopado.

Comecei a pensar e cogitar nas diferenças entre se formar um teólogo, um pastor, um missionário ou um médico, ou advogado, ou engenheiro, etc e tal. Pensei: “É bom ser um médico, pois ele salva muitas vidas e cura as feridas das pessoas!” Mas, ao mesmo tempo, pensei: “Ser um obreiro de Deus é mais importante que isso. O médico pode curar o corpo, curar as feridas do corpo, mas não vai poder curar a maior doença que existe no homem, o pecado. Mas o pastor, orientado por Deus, leva a pessoa a experimentar a maior e mais profunda cura que alguém possa ter.”

Pensei: “E se essas pessoas que estão aqui se formassem em direito? Não seria melhor?” Ao mesmo tempo pensei.: “Formar-se em direito é muito bom.

Tirar pessoas de situações embaraçosas, defender pessoas em processos e livrar pessoas de condenações é muito importante. Mas o pastor também ajuda as
pessoas a saírem de situações embaraçosas. Ajuda as pessoas a se livrarem da condenação do inferno e da morte eterna.”

Pensei: “Não seria melhor estes formandos terem se formado em engenharia? Um engenheiro constrói casas, constrói pontes, constrói estradas, e isso é muito bom!” Mas, ao mesmo tempo pensei: “Um pastor também constrói pontes de relacionamentos. Ajuda construir estradas que levam as pessoas caminharem no caminho que é Jesus. Pastores podem não construir casas, mas são instrumentos de Deus para fortalecerem os lares e reconstruírem os lares destruídos.”

Parei por aí. Poderia ter pensado em outras profissões importantes do nosso cotidiano, mas isso foi suficiente para mostrar que o episcopado, o pastorado é muito melhor. Melhor porque não é apenas uma profissão. É muito mais que isto. É um ministério. É um chamado divino. Contudo, assumir o chamado de Deus não é para qualquer um. Tudo tem seu preço. E o preço do pastorado é muito grande. Toda profissão tem seus “ossos do ofício”, e o pastorado tem muitos desses “ossos”. E, como diz em Hebreus 5.4 diz: “Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão.” Ser pastor é uma honra, mas implica em grande compromisso e abnegação.

E se a pessoa não tiver um chamado divino, não conseguirá subsistir no ministério. Que o Senhor abençoe os seus servos pastores!

Pr. Arlindo Rodrigues – Igreja Batista Voz de Cristo

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